Muito presente no Movimento Modernista, a arte azulejar está perfeitamente integrada à arquitetura da época. Pensado na arquitetura desde concepção do espaço arquitetônico, o azulejo está estética e filosoficamente comprometido com as exigências do projeto arquitetônico, trabalhando em função do espaço proposto, destacando, valorizando e intensificando a presença da arquitetura. É encarado como composição modular, em escala industrial, que com a repetição destes módulos cria-se um ritmo com formas e cores. Um grande nome dessa arte é Athos Bulcão, responsável pela maioria dos painéis presentes nas obras de Oscar Niemayer. (Via: Fundathos - Fundção Athos Bulcão)
Os painéis de azulejo são lindos de morrer e tem toda uma atmosfera retrô. Vai dizer que você não se lembra dos azulejos da cozinha e banheiro da sua casa quando você era criança. Hein? Os da cozinha lá de casa eram estampados em amarelo formando uma espécie de um arco que em composição com os outros formavam círculos e losangos. Eu me divertia vendo a parede e formando as figuras diferentes dependendo de como olhava.
Então, o uso desta arte está voltando, num momento nostalgia total. Hoje vem sendo aplicado além de paredes, também em piso, com diferentes materiais. Mas... o mais legal disso tudo é que dá pra fazer em casa. Como os painéis são com linhas simples e normalmente monocromáticos, ou então, policromáticos, mas não numa mesma peça, é possível criar um desenho em Papel Contact, que em composição com os outros forme um módulo e possa ser aplicado nos azulejos sem graça da sua casa. Bom, e pra quem quiser, também dá pra aplicar a técnica na parede mesmo, montando um painel de azulejos imaginário ou então colando os azulejos na parede, como faz o Coletivo Muda em alguns trabalhos.
Inspire-se e pire!
Via: Fundathos . Coletivo Muda
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